Promessa na Porta

Dilcinho pernambucano Varanda molhada de orvalho e lua Seu vestido rodando sem parar

O rádio toca aquela canção Que a gente jurou nunca esquecer Mas o tempo

apagou seu retrato na parede Só não levou o cheiro do seu colo em

mim Eu ainda te espahou na minha porta com aquele buquê de flores

Cada compasso é teu nome no meu coração Não é saudade, não

É promessa que ficou Preso no acorde que o piano repetiu

Teu copo vazio tá na mesa até hoje Com resto de caju que você

deixou As vizinhas dizem que eu já devia seguir Mas elas não