A Banalidade do Mal e Nossas Escolhas

Você gostaria de pensar que nunca faria algo realmente ruim. Não algo pequeno,

tipo mentir no currículo ou furar a fila. Mas algo grande. Algo que machuca gente de verdade.

Algo que, quando você vê no noticiário, te faz pensar: "Como alguém faz uma coisa

dessas?" Você gostaria de acreditar que existe uma linha clara separando você das

pessoas que fazem o mal. Que elas são diferentes. Monstros. Psicopatas.

Gente que nasceu quebrada, com alguma peça faltando na cabeça. Mas e se eu te disser

que provavelmente não existe essa linha? E se eu te disser que a coisa mais

assustadora sobre o mal não é que ele seja extraordinário, mas que ele é absolutamente comum?