A Sombra do Quintal Ainda Acena

A estrada serpenteia e a serra até o mar e desenha no

caminho um lugar, onde a lembrança adormece em um só instante.

O cheiro da terra molhada no terreiro. E o mundo era um mapa

aberto e verdadeiro. Nos pés descalços de um menino pioneiro.

Há tempo que vento é esse? Que traz o

meu melhor quinhão. Ficou o brilho da tarde lavada e a calma

da doce lembrança. Da porteira que agora se abre no pensamento que nunca me

escapa. Era a varanda onde o sol se finava,