Viver nos Anos Oitenta

O rádio tocava o som da estação. Enquanto o mundo

girava em invenção. Fitas rebobinavam o coração. E o futuro

era pura imaginação. Tinha um jeans esgotado, o walkman no ar.

Luzes neon pra iluminar. Os sonhos cabiam no pôr do

sol. E o amanhã brilhava igual farol.

Ah, viver nos anos oitenta foi dançar sem se importar.

Cantar alto no meio da rua e achar que o mundo ia mudar.

Entre posters, revistas e cor, descobri o amor sem pudor. Nos fliperamas perdi